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Pia fracassou e merece ser demitida. Substituto deve ser brasileiro

Por SÉRGIO CARVALHO

São Paulo, SP, 4 (AFI) – Deixei o tempo passar um pouco para então falar sobre a desclassificação inaceitável do Brasil na Copa do Mundo de Futebol Feminino que vem sendo disputada na Austrália e na Nova Zelândia. Pelo que a CBF investiu, eu esperava que nossa seleção chegasse no mínimo às semifinais deste torneio, mas o time pessimamente dirigido pela sueca Pia Sunghage, na verdade, foi uma enorme decepção.

Na estreia, o Brasil até fez uma exibição mediana, muito mais pela fragilidade do adversário (a seleção do Panamá), do que pelas possíveis virtudes da equipe brasileira. Mas  já no segundo jogo diante da França, a verdade veio à tona. Foi uma exibição pífia das jogadoras do Brasil, que não conseguiram anular as principais virtudes do time francês, nem explorar suas deficiências.

SEM PREPARAÇÃO ?
Nossa seleção parecia que nem tinha sido preparada para encarar seus adversários nesta Copa do Mundo. No terceiro jogo, então, foi um desastre completo. O time foi tão ruim, tão ineficiente, que nem o empate sem gols contra a Jamaica, ela chegou a merecer. Faltou competitividade e personalidade ao time, que jogou como se estivesse com medo das adversárias, quando, o correto seria, que estas é que estivessem assustadas por enfrentar um time com o peso e a fama do brasileiro.

Numa análise fria sobre os motivos que levaram o Brasil a nem passar pela fase de grupos deste Mundial, diria que, além do elenco ter limitações, a técnica sueca Pia Sunghage, não soube como prepará-lo. Acho que Pia convocou e escalou mal, não utilizou um esquema tático que aproveitasse o melhor de cada jogadora, não destacou ninguém para marcar duro as adversárias mais qualificadas, não treinou cobranças de faltas ou escanteios como deveria e foi uma treinadora omissa no banco de reservas (além de demorar muito para fazer suas substituições, falava pouco durante os jogos.

UM FRACASSO
Ou seja: Pia foi um fracasso como técnica. Não honrou o título de campeã do mundo que ganhou como treinadora da seleção de seu País (Suécia). Parece que veio para o Brasil apenas para ganhar um polpudo salário durante longo período, sem se preocupar em retribuir a CBF pela boa remuneração que recebia todos os meses. Pia, portanto, foi zero à esquerda. Uma treinadora que não soube montar um time ao menos competitivo, mesmo que tecnicamente não tivesse em mãos um grupo recheado de jogadoras de alto nível.

Em razão disso, sugiro neste momento ao presidente da CBF que demita a treinadora e convoque logo outro técnico (de preferência brasileiro), que possa começar já um novo trabalho visando as Olimpíadas de 2024, na França. Será que isso é tão difícil ???

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