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Campinas, SP, 12 (AFI) – Em jogo fraco tecnicamente em Ribeirão Preto, na tarde deste sábado, até que o Botafogo esteve mais perto de alcançar a vitória, mas o empate sem gols com a Ponte Preta retrata aquilo que as equipes deixaram de fazer no gramado.
Até os 35 minutos do segundo tempo, a Ponte Preta não havia provocado um susto sequer à meta adversária, até que, após cobrança de falta através do lateral Mailton, o zagueiro Fábio Santos tocou na bola em direção ao gol e, quase na risca fatal, Lucas Dias, zagueiro botafoguense, salvou.
Acrescente apenas mais uma ação ofensiva pontepretana, quando Eliel, lançado na corrida, chutou fraco e propiciou defesa do goleiro Matheus Albino, aos 43 minutos.
Convenhamos: muito pouco para quem precisa embalar vitórias e frequentar zona mais cômoda na classificação desta Série B do Campeonato Brasileiro.
PONTE PRESSIONA
O treinador Pintado, da Ponte Preta, planejou a sua equipe com linhas avançadas, pressionando a saída de bola ao adversário.
Entretanto, isso durou, se muito, uns dez minutos, sem que neste período ela tivesse de fato ameaçado a meta adversária.
Em seguida, o Botafogo começou a se soltar pelo lado esquerdo, com saída de bola através do lateral-esquerdo Patrick Brey, e consequentemente foi empurrando a Ponte Preta para o seu campo defensivo.
Pesava contra o Botafogo a lentidão na troca de passes, pois a proposta de valorização de posse de bola, para evitar erros, propiciava reorganização defensiva da Ponte, de forma que o seu goleiro Caíque França só fosse exigido em chute fraco do atacante Jonas Toró, aos 44 minutos do primeiro tempo.
TRÊS VOLANTES
Quando retomava a posse de bola, a Ponte Preta não conseguia se organizar pela falta de criatividade de seu meio de campo, montado com três volantes, e sem opção válida de saída de bola pelos lados do campo.
Se Pintado mostrou tanta precaução em fechar a cabeça da área, poderia ter arriscado com o lateral Maílton, mesmo que improvisado pelo lado esquerdo, fato que ocorreu apenas devido à lesão do estreante Gabriel Silva, na lateral-esquerda.
Até Luiz Felipe, pautado por transição rápida ao ataque pelo lado direito, desta vez ficou devendo, e assim a Ponte só teve incursões de laterais ao ataque com a entrada de Maílton, a partir do quarto minuto do segundo tempo.
TRAVESSÃO
Mesmo sem a devida criatividade ofensiva, o Botafogo teve duas chances de gol nos primeiros nove minutos, do segundo tempo.
Primeiro quando, em bola cruzada, Toró finalizou de primeira, mas apareceu Mailton, no meio do caminho, para interceptar.
Depois, quando foi dada liberdade para que o atacante Luiz Henrique pudesse ficar de frente para o gol, da entrada da área, e após o chute a bola explodiu no travessão.
Por fim, Pintado teve a percepção que a sua equipe não evoluía ofensivamente, e assim optou em ‘trancar’ a sua defensiva com o zagueiro Tomaz Kayck no lugar do centroavante André, aos 36 minutos.
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