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Campinas, SP, 5 (AFI) – Quando a fase está boa para o Guarani, tudo dá certo. No jargão popular, o time está ‘largo’. Se a sorte ajuda quem ‘madruga’, acrescente esse jargão para a coletividade bugrina na importante vitória sobre a Chapecoense por 1 a 0, na noite desta terça-feira, em Chapecó.
Sejamos realistas: o Guarani criou apenas uma chance real durante toda partida e soube aproveitá-la.
Claro que a eficiência para se defender teve peso significativo para o Guarani, mas o time da casa desperdiçou quatro chances reais de gol, teve um gol anulado corretamente ainda no primeiro tempo, porque o meia Pavani estava um pouco adiantado, e registra-se também um lance polêmico em que o zagueiro bugrino Alan Santos chegou a segurar o atacante Henrique Dourado, ficando a dúvida se o empurrão teria sido suficiente para que o atleta se jogasse no chão, aos 39 minutos do segundo tempo.
Com o resultado, uma certeza para o Guarani: assume provisoriamente a vice-liderança com 47 pontos, e até o final desta 27ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B está consolidado no G-4 da competição, visto que há confrontos diretos de concorrentes, e um ou outro não conseguirá alcançá-lo.
MARCAÇÃO
O Guarani levou para Chapecó estratégia zelosa para não ser surpreendido, aglomerando-se mais no seu campo defensivo quando o adversário estava de posse de bola.
Assim, a recuperá-la, a proposta era alongá-la, projetando que o adversário ficaria desguarnecido defensivamente, mas na prática isso não ocorreu no transcorrer da partida.
De repente, quando o jogo estava morno, com as equipes abusando de alongar bola da defesa para o campo ofensivo, eis que o atacante Bruno José, que alternava de lado com seu parceiro João Victor, recebeu a bola no corredor esquerdo e fez aquele chuveirinho de bola longa.
Aí João Victor aproveitou o vacilo do lateral-esquerdo Cristiano e saída errada do goleiro Airton, ambos da Chapecoense, para cabecear e colocar a bola no canto esquerdo: Guarani 1 a 0, aos 35 minutos.
Três minutos depois, o meiocampista Kaio Mendes recebeu passe de Kayke, ficou cara a cara com o goleiro Pegorari, e chutou a bola sobre o travessão, desperdiçando incrível oportunidade de gol.
TOMAS BASTOS
O Guarani só não sofreu o gol de empate logo aos dois minutos do segundo tempo graças a precisa defesa de seu goleiro Pegorari, em finalização cara a cara de Pavani.
Por mais duas vezes a Chapecoense teve chances claras para marcar, aos 15 e 28 minutos, mas de maneira incrível Tomas Bastos, que havia entrado no segundo tempo, chutou a bola para fora.
Naquela altura, o meia Régis, que havia voltado ao time bugrino para que Bruninho fosse parcialmente poupado, já havia deixado o gramado, para entrada do titular da posição.
No restante da partida, predomínio territorial da Chapecoense, mas sem conseguir penetração no bem montado esquema de marcação do Guarani, e por isso abusava de infrutíferos chuveirinhos, geralmente rechaçados pelos zagueiros bugrinos: Lucão e Alan Santos.
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