BLOG DO ARI
Campinas, SP, 25 (AFI) – Diariamente você ouve ‘chutômetros’ através de homens da mídia sobre a quantidade de pontos necessários para clubes da Série B do Brasileiro garantirem acesso ao Brasileirão 2024.
Como tudo é baseado em retrospectos, tem uns ‘Rivellino’ por aí que chutam pra caramba. Arriscam dizer que até 62 pontos bastam.
Será?
Se alguém se dispuser a fazer comparativo da situação dos clubes na 29ª rodada da temporada passada com o quadro atual vai constatar muita diferença.
Se naquela ocasião, em 2022, o Cruzeiro havia disparado na liderança com 62 pontos, atrás vinham Bahia e Grêmio, com 51 e 50 pontos respectivamente.
Do Vasco, então quarto colocado com 45 pontos, para o oitavo CRB, a diferença era de cinco pontos.
AGORA
Hoje, a diferença do líder Vitória (BA), 55 pontos, para o Juventude (50), quarto colocado, é de cinco pontos, enquanto o Novorizontino (51) assumiu a terceira colocação e o Guarani (50) caiu para o quinto lugar.
Se ano passado apenas quatro equipes tinham atingido e ultrapassado 45 pontos, hoje esta marca é atingida e superada por nove clubes.
Agora, restando nove rodadas para o complemento da competição – com 27 pontos em disputa -, tudo rigorosamente pode acontecer, apesar dos confrontos diretos.
GUARANI: PENÚLTIMO
Que mudança de realidade do Guarani de um ano para o outro!
De certo a maioria de seus torcedores sequer se lembra que na 29ª rodada da Série B de 2022 o time ocupava a penúltima colocação com 29 pontos, à frente apenas do Náutico, com 27.
No entanto, o time bugrino reagiu, conquistou os pontos necessários para respirar, e deixou a ‘bucha’ para os rebaixados Náutico, Operário (PR), Brusque e CSA.
PONTE: NONO LUGAR
Coincidência ou não, naquela mesma 29ª rodada de 2022, a Ponte Preta ocupava a nona colocação, com 39 pontos, comandada pelo treinador Hélio dos Anjos.
Para quem sugere que o time pontepretano era bem modificado em relação ao atual, cabe informar que a defesa só contava com o lateral-direito Igor Formiga como única diferença em relação à atual.
O meio de campo foi arquitetado com um quarteto, onde apenas o volante Wallison não faz parte do atual elenco. Léo Naldi, Felipe Amaral e Élvis compunham o setor.
O ataque, sim, foi diferente, com Fessin e Lucca.
Portanto, deste mesmo elenco sete eram titulares, e não se dizia que o time era tão limitado assim.