BLOG DO ARI
Campinas, SP, 26 (AFI) – Durante o período eleitoral de candidatos à presidência da República, um deles fez questão de enfatizar ser contra o aborto. Já no governo, uma de suas ministras defendeu abertamente o abordo, e não se ouviu nada dele advertindo a subalterna.
Por sinal, nem podia. Ele esqueceu promessa de campanha e também já havia se manifestado favorável.
Na política, geralmente o que se fala hoje na maioria das vezes não se confere amanhã.
No futebol, houve época em que o fio de bigode valia tanto quanto uma assinatura de contrato.
Problema é que os tempos são outros.
Quando eleito presidente da Ponte Preta, Marco Eberlin garantiu gestão com absoluta transparência, para que o torcedor saiba concretamente tudo aquilo que se passa no clube.
PERGUNTAR
Os anos de ‘janela’ neste esporte bretão me ensinaram a perguntar, até porque perguntar não ofende.
E perguntei, sem rodeio, se Eberlin havia feito contrato de produtividade quando da chegada do centroavante André, questão justificada devido ao rendimento dele bem aquém do esperado nos últimos clubes que passou.
No portal Futebol Interior nenhuma resposta sobre a pergunta em questão, me informa o editor Élcio Paiola.
Navegando pela Internet, o site parananese umdoisesportes publicou que em julho havia sido feito contrato de produtividade com o atleta.
Será?
O veículo do Paraná estaria mais ‘antenado’ que nós, em Campinas?
DESLIGAMENTO
Seja como for, os reais motivos que implicaram no desligamento de André da Ponte Preta não foram devidamente esclarecidos. Preferiram alegar desligamento amigável e o pontepretano não se zangou porque o atleta quase nada acrescentou à equipe.
De minha parte cabe recapitular trecho do texto publicado aqui no blog, quando da chegada do atleta à Ponte Preta, considerando o histórico de incerteza dele em clubes expressivos como Vasco, Grêmio e Corinthians.
Citei que Eberlin, como assíduo frequentador do desativado Estacionamento Maratona, do ex-dirigente Peri Chaib, em área central de Campinas, participava de resenhas com uma turma ‘vacinada’ no mundo da bola.
Logo, fiz a pertinente pergunta se teria aprendido a não ‘passar recibo’ em caso de dúvidas.
SANTOS DE 2009
A pergunta em questão foi se, na dúvida, teria feito contrato de produtividade com André, ou estaria sonhando com aquele atleta visto na primeira passagem pelo Santos, no início de carreira em 2009, quando recebia assistências ‘abençoadas’ de craques da bola como Ganso, Neymar e Robinho, para fazer gols?