BLOG DO ARI
Campinas, SP, 15 (AFI) – Não bastasse estar situada na zona perigosa de rebaixamento, a pobreza de futebol mostrada pela Ponte Preta dá indícios sim de grande risco de queda à Série C do Campeonato Brasileiro.
Que o Atlético Goianiense é um time mais ajustado, que briga pelo acesso nesta Série B, é fato inquestionável.
Mas daí a se observar o time pontepretano totalmente desorganizado na construção de jogadas ofensivas, com claras falhas defensivas sem a dupla de zaga titular, isso é uma clara mistura ao bloco daqueles clubes que correm sério risco.
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DEPRIMENTE
O primeiro tempo da Ponte Preta contra o Dragão foi deprimente na derrota por 2 a 0, neste domingo à tarde, no Majestoso, pela 32.ª rodada da Série B.
O time não organizou conscientemente uma jogada ofensiva sequer.
Passou aquele período com o centroavante Jeh perdendo gol feito apenas por causa de terrível bobeada numa saída de bola do volante Matheus Sales, que a perdeu.
Todavia, na finalização do centroavante Jeh, a bola foi em direção do goleiro Ronaldo, aos 34 minutos.
Afora isso, o que se viu ofensivamente da Ponte Preta foi um chute sem ângulo do agora atacante Mailton, pelo lado esquerdo, e finalização do volante Felipe Amaral de longa distância, em defesas tranquilas do goleiro Ronaldo.
Não bastasse isso, mais uma vez o centroavante Jeh pauta por irresponsabilidade, em proposital e desnecessário pisão no pé do zagueiro Luiz Felipe, do time goiano, que resultou em cartão amarelo e suspensão para o próximo jogo da Ponte Preta, contra o Ituano.
DRAGÃO RECUOU
O domínio absoluto do Dragão até a metade do primeiro tempo foi inquestionável, tempo suficiente para criar três reais chances de gols e converter uma delas.
Logo aos três minutos, em cruzamento da direita, Dodô só não chegou ao gol porque, no voleio, a bola foi interceptada pelo zagueiro Thiago Oliveira.
Dois minutos depois, em cruzamento do atacante Luiz Fernando, a cabeçada do zagueiro Alix Vinícius passou rente ao travessão do goleiro Caíque França.
Como o Atlético Goianiense mandava no jogo, aos 16 minutos, quando Luiz Fernando acertou cruzamento de trivela, do lado esquerdo, o zagueiro Alix (e não Alex) estava na área para ganhar a disputa do zagueiro pontepretano Thomás Kayck e testar de forma indefensável: 1 a 0.
MUDANÇAS
Modificações eram inadiáveis no time pontepretano, com a entrada do meia Élvis no lugar de Jeh e o atacante Pablo Dyego substituindo Léo Naldi, após o intervalo.
Problema é que Pablo Dyego está totalmente fora de ritmo e várias vezes se posicionou em impedimento para receber passes.
Se com as mudanças o time pontepretano passou a ter um pouco mais de posse de bola, isso não serviu para resultar em criatividade ofensiva.
O time passou todo o segundo tempo com apenas um chute forte, de fora da área, de Mailton, que exigiu defesa do goleiro Ronaldo.
A saída do atacante Eliel para entrada de Paulo Baya também não resultou em absolutamente nada, num período de significativa queda de rendimento físico do time goiano, sem aproveitamento dos pontepretanos.
O atacante Luiz Fernando, do Dragão, transformado em tormento ao lateral-direito pontepretano Luiz Felipe, andou em campo a partir da segunda metade do segundo tempo.
Meia Dodô e centroavante Gustavo Coutinho já não tinham a mesma mobilidade, e por isso o time do Atlético Goianiense ficou descompassado em campo, oferecendo espaço para um time mais qualificado se impor, o que não é o caso da Ponte Preta.
E mesmo assim, em contra-ataque puxado pelo atacante Matheus Régis, aos 51 minutos do segundo tempo, Matheus Peixoto converteu o segundo gol dos goianos.
ITUANO
Irritada com aquilo que via, a torcida pontepretana pediu a ‘cabeça’ do presidente Marco Eberlin, em momento que se exige mais pacificação do que encrenca no clube.
Agora, mais do que nunca, tornou-se obrigatória uma vitória diante do Ituano, em Campinas, próximo compromisso da Ponte Preta, na segunda-feira da próxima semana.
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