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Enfim, Ponte Preta depende só de suas forças para escapar

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 18 (AFI) – Saiu tudo como a Ponte Preta previa em jogos da tarde/noite deste sábado, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro da Série B. Primeiro cumpriu o seu papel de arrancar um ponto no empate sem gols com o Juventude, em Caxias do Sul.

Logo, subiu para 39 pontos e com chance enorme de escapar do rebaixamento caso cumpra a obrigação de vencer o CRB em Campinas, na rodada final.

Se aparentemente a derrota do Sport para o Vitória por 1 a 0, em Salvador, nada teria a ver com os pontepretanos, observe que tem sim.

Como o Sport empacou nos 60 pontos, precisa necessariamente vencer o Sampaio Corrêa, no complemento da competição.

Em vencendo, o time maranhense passaria a ter chance de somar apenas mais três pontos, ao recepcionar o Avaí, na noite de segunda-feira.

Como o Sampaio tem 36 pontos e está no Z4, nesta projeção ficaria com 39 pontos, e seria suplantado pela Ponte Preta.

FALTA UM

Façam as suas apostas sobre qual seria o outro clube com perspectiva de ficar atrás da Ponte.

Desafios do Tombense, com 37 pontos, são ingratos. Mesmo que traga ponto(s) de Maceió, no duelo com o CRB, também na segunda-feira, a última rodada marca nada mais e nada menos que o confronto contra o Mirassol, que ao aplicar goleada sobre o Atlético Goianiense por 4 a 1, subiu para 60 pontos e está no páreo por vaga de acesso, na hipótese de vencer o time mineiro.

Além destes dois citados, mesmo que a Chapecoense, com 37 pontos, surpreenda o Vitória, seu próximo adversário no interior catarinense, não suplantaria a suposta pontuação a ser atingida pela Ponte Preta.

Se ainda não matematicamente, teoricamente pode-se dizer com todas as letras que a Ponte Preta vai continuar na Série B se vencer o CRB.

O JOGO

Qualquer análise deste jogo em Caxias do Sul que não seja rotulado de empate justo está fora da realidade.

A Ponte Preta teve atuação mais consistente durante o primeiro tempo, ao se adaptar melhor ao encharcado estado do gramado e propor jogo de igual por igual.

A rigor, naquele período, o Juventude apenas ameaçou aos quatro minutos, quando o atacante Gabriel puxou contra-ataque e exigiu precisa defesa do goleiro pontepretano Caíque França.

Após o intervalo, o Juventude mostrou mais intensidade ofensiva, principalmente ao explorar o desgaste físico da Ponte Preta e queda de rendimento de reservas que entraram.

Rafael Furtado teve chance de ouro logo aos três minutos, mas perdeu a disputa direta com Caíque França.

Aos 38 minutos, na cara do gol, ele chutou a bola na trave e, no lance consecutivo, em vez de finalizar, foi tentar aplicar drible desnecessário e perdeu a bola.

CHANCES DA PONTE

Nos pés do atacante Pablo Dyego e Léo Naldi a Ponte Preta teve chances claras para marcar, mas foram desperdiçadas.

Na falha do zagueiro Zé Marcos e passe preciso do volante pontepretano Felipe Amaral, Dyego, isolado, conseguiu ‘penar’ a bola.

Em contra-ataque aos 51 minutos, o volante Léo Naldi ignorou seu parceiro Eliel livre para completar jogada de contra-ataque, demorou para definir o lance e sofreu falta nas imediações da área, não aproveitada. 

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