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Flu na final, ótimo! Mas repertório de estilo precisa ser ampliado

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 18 (AFI) – Que o Fluminense fez por merecer vitória por 2 a 0 sobre o Al Ahly, do Egito, nesta segunda-feira, não há quem discorde, em resultado que o coloca na final do Mundial de Clubes realizado na Arábia Saudita.

Que houve ingenuidade de jogador egípcio para cometer o pênalti sobre o lateral-esquerdo Marcelo, foi outro fato inconteste, em cobrança convertida por Arias.

Jogador egípcio? O atleta não tem nome?

Sim, mas a mídia moderna não se preocupou em detalhar o nome dele, após eu ter feito conferência em vários portais.

Esclareço que como analista não faço o papel de repórter de anotar todos os detalhes.

Não há contestação sobre a ocorrência do pênalti, mas que Marcelo sobre muito bem como cavá-lo, também é fato. Na ‘manha’, ele lembrou o saudoso Pelé em situação semelhante, induzindo o adversário a cometer a falta máxima.

DINIZ

A cara do Fluminense foi imposta pelo seu treinador Fernando Diniz, de toques de bola bem trabalhados, visando a valorização de posse, ora com viradas de jogo.

Ótimo!

E as variações de jogadas?

E quando a situação exige extrema verticalidade?

Pelo menos nos jogos que acompanhei do Fluminense o repertório não tem sido diversificado.

GANSO

É voz corrente que o meia Paulo Henrique Ganso é extremamente técnico, com toques de bola refinados, como resgate de meias clássicos do passado.

Embora tenha aplaudido atletas com essas características, convenhamos que o futebol mudou e, em jogos de extrema competitividade, como no Mundial de Clubes, esse estilo já não casa com a modernidade.

E antes que você me conteste, responda: quantas vezes ele pisou na área adversária, nesta segunda-feira?

Talvez nenhuma.

Quando chutes arriscou de média ou longa distância?

Aí respondo: nenhum.

Lançamentos?

Contra adversário que prioriza o setor defensivo, nem há brechas para lançamentos.

Bom, no estilo Diniz de futebol com toques curtos e sempre com aproximação de jogadores, é visível o casamento com o jeito Ganso de jogar.

Eis aí, portanto, a justificativa por ser preservado na equipe.

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