Pegando carona na onda de retrospectiva de 2023, que tal abordagem sobre alguns assuntos do futebol campineiro?
Esclarecendo: não se trata de retrospectiva global. Apenas alguns aspectos.
Se o goleiro Caíque França foi considerado o melhor jogador da Ponte Preta, é sinal que foi intensamente exigido, o que denota falha de marcação, a começar por volantes.
Observem que aquela sequência de vitórias do Guarani na Série B do Brasileiro teve muito a ver com a evolução técnica do atacante Bruno José.
E por que melhorou?
Credite, sim, parcela considerável ao treinador Umberto Louzer, que colocou em prática um modelo de implementação no estilo ao jogador.
Se antes funcionava basicamente como atacante de beirada, que ao chegar no prolongamento da grande área tinha incumbência basicamente de alçar a bola, ao trazê-lo para também jogar por dentro, mas próximo da área adversária, Louzer deu confiança para que o seu atleta completasse jogadas, inclusive com finalizações de fora da área, devidamente treinadas, lógico.
FELIPHINHO
Se o volante Feliphinho, da Ponte Preta, foi uma grata surpresa para desarme e esbanjando fôlego, não souberam corrigí-lo para que evitasse faltas duras, na base de carrinhos desnecessários, que resultaram em muitos cartões amarelos.
Oxalá Feliphinho possa entrar em 2024 com discernimento dos momentos que exigem faltas duras para matar jogadas das demais.
Há jogadas, distante da área, que ele pode evitar tais entradas, pois não refletirão em consequência à sua equipe.
BRUNO MENDES
Quando o Guarani anunciou o retorno do centroavante Bruno Mendes, foi criado expectativa que fosse titularíssimo, pelo apurado nível de aproveitamento em jogadas de ataque, principalmente através de cabeceios, mostradas em passagens anteriores.
Na prática, apesar das insistentes chances como titular, não ratificou aquilo que dele se esperava.
O intrigante é que agora a movimentação dele em campo tem sido aquém daquilo já visto.
Já que o atleta renovou contrato com o clube, o que se aguarda é que seja feito um trabalho para que retome a produtividade já vista.
Essa será uma das tarefas do treinador Umberto Louzer.
Pra não ficar um texto cansativo, em dias de refresco deste final de ano, por hoje é só.
