BLOG DO ARI
Campinas, SP, 2 (AFI) – Jamais se pode negar que tecnicamente o meia Elvis é jogador diferenciado, pela facilidade de bater na bola e privilegiada visão de jogo.
A restrição sobre a performance dele é sempre a mesma: atuar acima do peso, e isso implica em perda de mobilidade.
E quando você busca sites sobre históricos de jogadores, como ogol.com.br, é informado que o peso do atleta é de 75 quilos, para 1,75m de altura, criando certa dúvida.
Já que a Ponte Preta optou pela renovação de contrato dele, a pergunta que se faz é curta e grossa: será que alguém vai conseguir convencê-lo da necessidade de perder peso?
EXAGERO
Décadas passadas, quando fui repórter em clubes de futebol, os motivos eram diversos para jogadores não controlarem o peso.
Flagrei um deles consumindo abusivamente três pastéis seguidos em feira ao redor do Estádio Brinco de Ouro, depois do treino matinal do Guarani, e antes do almoço.
Ora, como controlar o peso?
Consumo exagerado de refrigerante e cerveja foi motivo para a constatação de quilinhos a mais de boleiro na pesagem obrigatória à época, logo pela manhã.
Sabe-se lá quais os motivos que implicam em ganho de peso para o meia Elvis, mas desde que acompanho a carreira dele, a partir de 2019, no Oeste, já havia uma ‘briga’ com a balança.
E assim continuou no Cuiabá, Goiás e Ponte Preta, após chegada em 2022.
A rigor, da carreira dele iniciada em 2009, no Paraná Clube, já passou por 16 clubes.
Eis a questão: como um jogador da condição técnica privilegiada dele repassa tantas agremiações?
COMPROMISSO
Na discussão sobre renovação de contrato, o bom senso indicava a identificação de um salário fixo, com complementação através de produtividade por participações em jogos.
Assim, poderia ser feito um pacto para se escalado apenas num peso tido como aceitável.
Evidente que o atleta precisa se ajudar. Ter a percepção que o seu futebol seria mais produtivo emagrecendo um pouco.
Hoje, Élvis se movimenta aquém do ideal, e além disso o desgaste físico é visível na metade do segundo tempo.
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