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Blog do Ari – Guarani perde para adversário mais estruturado

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Campinas, SP, 12 (AFI) – Torcedor bugrino realista tem que encarar com naturalidade a derrota de sua equipe para o Novorizontino por 2 a 0, na noite desta segunda-feira, em Novo Horizonte.

Ora, se o adversário tecnicamente é bem melhor, mostra um padrão tático de equipe bem distribuída, e que roda a bola com facilidade, a lógica do futebol já indicava que o Guarani, em má fase, sofreria bastante neste jogo.

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CLAUDINEI OLIVEIRA

Preocupação do torcedor bugrino é com essa diretoria sem homens do futebol, que entregam a chave do clube a um executivo – caso de Juliano Camargo – para fazer e desfazer, como a contratação do treinador Claudinei Oliveira, contestado nas passagens pelas últimas agremiações que dirigiu.

Assim, ele chega ao Estádio Brinco de Ouro com a desconfiança da maioria.

INTERINO DESPREPARADO

Dirigentes que entregaram a equipe neste jogo ao interino Rodrigo Leitão, aprendiz no ramo, pois durante onze minutos, a partir do 19º do segundo tempo, o time contou com meias ainda em processo de recuperação física – casos de Régis e Chay – e dois atacantes de beirada, como João Victor e Pablo Thomaz, que havia substituído Derek desde os 23 minutos do primeiro tempo.

Aí, aos 30 minutos, decidiu sacar Régis, que bem antes disso já andava em campo.

Por sorte do Guarani, àquela altura o Novorizontino havia pautado por administrar a vantagem de 2 a 0, e deixou de forçar.

Caso optasse por acelerar o ritmo da partida, com a buraqueira que havia ficado o meio de campo bugrino, a situação poderia ter sido bem pior.

Guarani virou pano de fundo em Novo Horizonte. Fotos: Gustavo Ribeiro – NOV

DEFENDER

A postura tática de se defender, que o Guarani levou para a partida, foi válida.

Cuidados defensivos que deram certo durante o primeiro tempo

Se o Novorizontino mostrava maior volume ofensivo, rodava a bola objetivando valorizá-la, não conseguia penetrações por dentro, devido ao esquema bem fechado do time bugrino, que o obrigava a insistir em chuveirinhos, quase todos rechaçados.

Defender, sim, mas num esporádico contra-ataque quase o Guarani obteve êxito, quando o goleiro Jordi praticou defesa em chute de Pablo Thomaz, após ter sido lançado por Régis.

Exceto este lance, o goleiro do Novorizontino só participou em bolas alçadas à área dele, em que foi obrigado a socá-la.

RODOLFO

A estratégia do Novorizontino foi mantida após o intervalo, em jogadas de fundo de campo e cruzamentos, porém com o diferencial que já estava em campo o ágil atacante Rodolfo, caracterizado como definidor de jogadas.

E por duas vezes, aos seis e 16 minutos, ele marcou gols decisivos para a sua equipe.

No primeiro teve o carisma de acompanhar finalização de seu companheiro Waguininho, sem que a bola tivesse direção do gol, mas persistente apareceu no carrinho para empurrá-la à rede.

No segundo gol, em bola cruzada pelo lateral-direito Willian Lepo, pela direita, Rodolfo correu em direção ao primeiro pau, se antecipou aos zagueiros bugrinos, e a testada teve direção do canto direito.

Antes disso, devido a intensidade do Novorizontino, a trave direita já havia salvado o Guarani, em chute de média distância do zagueiro Chico.

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