Por ARIOVALDO IZAC
Campinas, SP, 29 (AFI) – O treinador Allan Aal nem bem retornou ao Guarani e parte da torcida já olha com desconfiança. Não que seja um profissional desaconselhável, mas a impressão da ‘galera’ é que pouco se diferencia de seus antecessores para um processo de transformação do futebol da equipe.
Seja como for, o que ele grita naquele retângulo destinado a ‘treineiros’ não está escrito. Incessantemente, procura orientar os seus jogadores sobre as melhores opções nas partidas.
Fim de jogo, quando chega para a entrevista coletiva, a voz já foi embora, sobrando a ‘rouquidão’.
CORDEIRO VENDEU O PEIXE
Claro que o auxiliar fixo Marcelo Cordeiro, que pela terceira vez dirigiu a equipe do Guarani interinamente, não desperdiçou a oportunidade de ‘vender o seu peixinho’, após a vitória sobre o Brusque.
Na coletiva pós-jogo fez questão de lembrar duas partidas anteriores sob o seu comando, quando citou que a produção dos jogadores foi satisfatória.
Isso ocorreu na questionável derrota para o Avaí por 3 a 2, em Florianópolis, e empate por 3 a 3 com o Ituano, em Campinas.
INVENCIBILIDADE DO ‘PAPÃO’
Até que o Paysandu sustentou muito a invencibilidade em jogos como mandante na ‘Curuzu’. Após mais de um ano sem conhecer uma derrota sequer, na noite desta segunda-feira sofreu três no ‘lombo’ do Novorizontino.
No segundo tempo, com o jogo empatado por 1 a 1, o Paysandu dominava, mas não conseguia penetrar na fechada defesa adversária.
Aí, quase no final da partida, com nove minutos de acréscimos, ofereceu contra-ataques decisivos ao Novorizontino, que marcou mais dois gols em finalizações de fora da área.
MELHOR VISITANTE
Se a Ponte Preta não sabe o que é vencer fora de casa, o Novorizontino aparece como o melhor visitante em jogos desta Série B do Brasileiro: cinco vitórias.
Coisas desse troço chamado futebol.
