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Indignação no Guarani por Ricardo Moisés representar o clube

Campinas, SP, 15 (AFI) – Um misto de revolta a indignação por parte de alguns sócios e conselheiros do Guarani. Este foi o resultado do fato de que Ricardo Moisés, considerada ‘pessoa não grata’ pelos lados do Brinco de Ouro, ter tido representar o clube numa importante reunião da Libra Futebol, na última sexta-feira, para discutir possíveis recursos do clube.

A atuação do ex-presidente e ex-CEO do clube é reprovada por muitos torcedores. O clube, segundo acordo inicial, terá direito a receber R$ R$ 200 milhões por cinco anos de contrato (fora outros valores por aproveitamento e audiência) e já receberia em 2024 a quantia de R$ 25 milhões. É, portanto, um assunto de extrema relevância para o Guarani.

“Ele (Ricardo Moisés) não é uma pessoa idônea para representar o clube, seja numa reunião da Libra ou numa simples reunião com meia dúzia de torcedores. Ele não é mais CEO, mesmo porque o cargo não existe e não deve representar o Guarani”, disse o sócio Paulo Souza, ex-presidente do conselho deliberativo e que lidera um grupo de sócios e conselheiros.

PRESIDENTES NÃO DÃO POSIÇÃO
O presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Depícoli Dias não se manifestou oficialmente à respeito, mas é notório que ele não compactua com a atuação de Ricardo Moisés dentro do clube (VEJA NOTÍCIA À PARTE!). Não se sabe, porém, a sua opinião sobre este caso específico.

Por outro lado, o presidente da diretoria executiva, André Marconatto, não se manifestou publicamente. Anteriormente ele já defendeu a presença de Ricardo Moisés no que considera ‘assuntos pendentes do clube’. Para alguns sócios, Marconatto estaria apenas ‘protegendo’ o seu cunhado.

Ricardo Moisés (indicado pela seta) na reunião Libra. Foto: Ricardo Moreira – Libra

EXPLICAÇÃO DE RICARDO MOISÉS
Segundo Carlos Batista, apresentador da Rádio e TV Bandeirantes de Campinas, Ricardo Moisés teria assegurado para ele (Carlos Batista) que “é obrigado a representar o Guarani” porque ainda não houve o registro de uma ata que transfere este direito e obrigação ao atual presidente da diretoria executiva, André Marconatto.

Ainda, segundo Carlos Batista, a ata já teria sido encaminhada ao cartório e, por alguma razão, a mesma foi devolvida para o clube. O Guarani teria até o dia 25 de agosto pra registrar esta ata. Só então que o clube poderá ser representado por André Marconatto.

Acontece que o protocolo inicial para a retirada desta ata seria dia 8 de agosto, no último sábado (ver imagem abaixo). O documento deveria ter sido retirado no 1.º Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas, localizado na Avenida Andrade Neves, 1582, no Jardim Chapadão, em Campinas.

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Protocolo inicial da ata seria para dia 8 de agosto (imagem)

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