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Luto! Zagueiro que começou no Guarani morre aos 35 anos por doença rara

Campinas, SP, 05 (AFI) – O zagueiro Cássio Francisco de Jesus, de apenas 35 anos, morreu na última terça-feira por conta da uma doença rara chamada anemia aplástica. Nesta quarta-feira, seu corpo foi velado em São Carlos (SP), cidade onde cresceu, e será cremado em Piracicaba (SP).

CARREIRA

O torcedor talvez não se lembra, mas Cássio iniciou sua carreira no Guarani, chegando no sub-20. Em 2009, fez cinco jogos no profissional, no Paulistão, e em 2010, outros 18 jogos, no Paulistão Série A2 e Copa do Brasil.

Depois passou por Concórdia-SC, São Carlos-SP, Tombense e outros clubes de Minas Gerais, e Flamengo-SP.

Seguiu então para times da Indonésia, Malásia e Hong Kong. Ele estava no PS Barito Putera, da Tailândia, que prestou sua homenagem.

“A família do PS Barito Putera está profundamente triste com o falecimento de um dos melhores zagueiros de Laskar Antasari, Cássio Francisco de Jesus. Sua morte foi causada por anemia aplástica, da qual sofria há alguns anos. Descanse em paz, Cássio”.

DIAGNÓTISCO DA DOENÇA

Em 31 de dezembro, um comunicado foi publicado explicando a situação do jogador, que adquiriu dívidas por conta do tratamento e retorno ao Brasil.

“Cássio recebeu o diagnóstico enquanto estava na Tailândia, onde havia sido contratado por um clube de futebol no país. Porém, eles não deram nenhum suporte médico à ele. Com isso sua dívida hospitalar fora do Brasil somam uma grande quantia além do que já conseguimos pagar, e também as passagens de volta ao Brasil”

Cássio, de uniforme branco

MAIS SOBRE A DOENÇA

A anemia aplástica é uma doença rara que afeta a medula óssea, responsável pela produção de células sanguíneas.

Quando a medula não funciona corretamente, há uma diminuição na produção de glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, essenciais para o transporte de oxigênio, defesa contra infecções e coagulação do sangue, respectivamente.

Isso pode causar sintomas como cansaço, fraqueza, palidez, sangramentos fáceis e infecções frequentes. No Brasil, há apenas 2,4 casos por milhão de habitantes.