Campinas, SP, 04, (AFI) – O Guarani não deve mais contar com Cássio Gabriel para a sequência da Série C do Campeonato Brasileiro. Após semanas de conversas e expectativa pelo retorno do meia, a diretoria bugrina encerrou as tratativas com a Ferroviária e o estafe do jogador. O foco agora é outro: Diego Torres, do Vila Nova, virou o principal alvo para reforçar o setor de criação.
NEGOCIAÇÃO ESFRIOU
Com contrato até novembro de 2025 com a Ferroviária, Cássio Gabriel chegou a ter um acordo encaminhado para defender o Guarani na atual Série C, mas as partes não chegaram a um consenso final. O clube campineiro estudava um empréstimo ou até mesmo uma rescisão amigável entre o meia e o time de Araraquara. No entanto, questões contratuais e financeiras travaram a operação.
O meia, de 32 anos, tinha o desejo de retornar ao Brinco de Ouro, onde atuou em 2014, mas as dificuldades nas tratativas acabaram inviabilizando a negociação. Reserva na Ferroviária, ele seguirá vinculado ao clube paulista, ao menos por enquanto.
SOLUÇÃO PARA A CAMISA 10
Sem Cássio Gabriel, o Guarani voltou suas atenções para outro nome: Diego Torres, de 33 anos, que atualmente defende o Vila Nova. O argentino é considerado o reforço ideal para assumir a camisa 10 e comandar o setor de criação do time alviverde.
A negociação, no entanto, promete ser complexa. O Bugre enfrenta a concorrência direta do Amazonas, além de outros clubes das Séries B e C. Mesmo assim, o Guarani aposta em um trunfo importante: a possibilidade de oferecer ao meia a chance de disputar o Campeonato Paulista de 2026, considerado o Estadual mais competitivo do país.
CARTA NA MANGA
O Paulistão tem sido usado como argumento pela diretoria para convencer Diego Torres a optar pelo Brinco de Ouro. Natural de Corrientes, o meia nunca atuou no futebol paulista e demonstrou interesse na oportunidade.
O Guarani já apresentou uma proposta formal ao jogador, oferecendo contrato até o fim de 2026. Por outro lado, o Vila Nova não descarta liberar o atleta mediante uma boa compensação financeira. Com salário considerado elevado para os padrões do clube campineiro, Diego Torres oscila entre a titularidade e o banco de reservas em Goiânia e tem futuro incerto no Tigre.
NOME DE PESO
Internamente, o Conselho de Administração do Guarani vê a contratação de um meia como prioridade absoluta para o segundo semestre. A promessa é de forte investimento para garantir um nome de peso e dar mais qualidade ao elenco na luta pela classificação à próxima fase da Série C.
Enquanto negocia, o Bugre segue com a preparação para a sequência da competição nacional. A expectativa é de que o novo reforço chegue já na abertura da janela de transferências, no início de junho.
