Campinas, SP, 25 (AFI) – Histórico. A Ponte Preta é campeã da Série C do Campeonato Brasileiro de 2025. A consagração deste título veio na tarde deste sábado (25), em um duelo para lá de emocionante contra o Londrina, no estádio Moisés Lucarelli. Mas, empurrada por mais de 18 mil apaixonados, não teve jeito: ninguém conseguiu tirar esse tão sonhado troféu nacional da Macaca.
Alias, empurrada não apenas das pessoas que estiveram fisicamente presentes ao estádio, mas de muitos deles que também carregam o desejo desse tão sonhado título que foi passado de geração para geração de pontepretanos.
Após o apito final, quantos abraços, quantas inúmeras pessoas emocionadas puderam ser vistas na arquibancadas, muitos outros olhando para o céu como uma forma de gratidão, por estar representando pais, avós e até bisavós que gostariam de estar presente neste tão momento histórico da Ponte Preta.
Antes, claro já havia levantado troféus estaduais, como os Campeonatos Paulistas da Série A2 de 1969 e 2023. Mas, esse tem um gostinho especial, afinal finalmente a Ponte Preta tem um troféu de Campeonato Brasileiro para chamar de seu.
Mas, agora, vamos ao que interessa. O Portal Futebol Interior preparou uma matéria especial, para você pontepretano, guardar na memória toda a trajetória da Macaca até o título. Mostrando mais uma vez a força desse ‘elenco de homens’ como esses jogadores provaram que são em meio a tantos problemas extracampo.
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CAMINHO DA PONTE PRETA PARA CHEGAR ATÉ A FINAL
A Ponte Preta fez uma campanha praticamente impecável do começo ao fim desta Série C. Apesar de não ter perdido a liderança da primeira fase já na reta final para o Caxias, a Macaca não teve sustos e ficou boa parte dos 19 jogos dentro do G8.
Ao todo, foram 11 vitórias, três empates e cinco derrotas durante a primeira fase, somando 36 pontos. Um a menos que o Caxias, que fez 37, mas posteriormente foi eliminado no quadrangular final.
No final da primeira fase, a Ponte Preta sofreu com problemas internos e perdeu algumas peças importantes, como o até então técnico Alberto Valentim, que acertou com o América-MG. Mas, a diretoria da Ponte Preta fez uma aposta de risco: Marcelo Fernandes, que havia acabado de deixar o arquirrival Guarani.
E, deu super certo, a Macaca engatou a maior série de vitórias nesta Série C. Nos seis primeiros jogos com Marcelo Fernandes no comando, seis vitórias, sendo três na primeira fase – Itabaiana, CSA, Londrina – e três no quadrangular final – Guarani, Brusque e Náutico. Ao todo, somando o empate por 1 a 1 com o Náutico na rodada seguinte, foram sete jogos invictos.
A primeira e única derrota do comandante à frente da Ponte Preta foi contra o Brusque, por 2 a 1, já na quinta rodada do quadrangular, quando a Macaca já tinha o acesso garantido. Depois, voltou a vencer o Guarani, desta vez por 2 a 1, no último jogo do quadrangular final, acabando com quaisquer chances de acesso do rival.
ALVINEGRO DOMINOU DÉRBIS NA SÉRIE C
A Ponte Preta conquistou o destaque absoluto em 2025 no quesito Dérbis. Em uma temporada histórica, marcada pelo inédito duelo entre os rivais na Série C, a Macaca dominou os clássicos: venceu três das quatro partidas e empatou a outra, evidenciando sua clara superioridade sobre o adversário ao longo do ano.
A superioridade pontepretana teve início ainda no Campeonato Paulista, quando a equipe venceu por 2 a 0 no Moisés Lucarelli. Danilo Barcelos e Jean Dias marcaram os gols em um dérbi marcado por polêmicas envolvendo a arbitragem de Raphael Claus.
Os rivais voltaram a se encontrar na Série C, reacendendo a rivalidade em momentos decisivos da competição. No primeiro duelo, ainda pela fase de grupos, Ponte Preta e Guarani empataram em 1 a 1 no Estádio Moisés Lucarelli, com gols marcados por Elvis e Mirandinha em uma partida equilibrada e marcada por lances de destaque.
No entanto, foi no quadrangular final que a Ponte confirmou sua superioridade. A equipe venceu por 1 a 0 no Brinco de Ouro, com gol de Toró, e voltou a triunfar no Moisés Lucarelli por 2 a 0, com Bruno Lopes e Luiz Felipe garantindo a classificação para a decisão contra o Londrina.
Ao fim da temporada, a Macaca somou 10 dos 12 pontos possíveis nos dérbis, alcançando um aproveitamento de 83%. Já o Guarani encerrou o ano sem vitórias no clássico e fora da briga pelo acesso à Série B.
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OUTROS DESTAQUES DA MACACA
Além dos destaques já citados, podemos destacar os artilheiros da Macaca nesta Série C. Com gols em momentos para lá de importante, como o que coroou o acesso, Toró foi quem mais balançou as redes pela Ponte Preta com sete gols marcados.
O camisa 10 e maestro desta equipe Elvis, não ficou para trás e marcou seis gols nesta Série C. Com três gols aparece Bruno Lopes e dois o camisa 9, Jeh. Apesar das bolas na rede, o ponto forte da Macaca foi mais a defesa do que o ataque.
Ao todo, em 25 jogos – contando a primeira fase e o quadrangular final, a defesa da Macaca sofreu apenas 19 gols. Do outro lado, fez 27 gols. Mostrando bastante o equilíbrio desse elenco.
