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Blog do Ari – Guarani ‘jogou pro gasto’ e venceu o Mirassol

Por ARIOVALDO IZAC

Campinas, SP, 18 (AFI) – O Guarani conquistou uma vitória por 1 a 0 sobre o Mirassol na base dos ‘trancos e barrancos’, na noite desta terça-feira, em Campinas.

Tudo que precisava ser feito para esfriar o jogo do adversário o Guarani fez: picotou, abusou de cera e lutou bravamente para cercar os espaços de um Mirassol que tem por filosofia rodar a bola no campo de ataque, a procura de brechas para penetrações, só que desta vez não permitidas.

Ao subir para 24 pontos nesta Série B do Brasileiro, o Guarani já começa a embolar com a turma do pelotão de baixo, beneficiado por tropeços de Brusque para o Novorizontino, e Ituano diante do Avaí.
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Já que o assunto é Guarani, que tal uma viagem de quase 60 anos do clube, época que o lateral-direito era Deleu, emprestado pelo São Paulo, e não admitia, em hipótese alguma, qualquer fumante entrar em seu veículo Opala.

Acompanhe a passagem do brincalhão Deleu na postagem da coluna Cadê Você, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/.
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TRÊS VOLANTES

Não há o que contestar a estratégia do treinador bugrino Allan Aal ao escalar a sua equipe com três volantes.

Desta vez ele deixou Gabriel Bispo no banco para entrar com Anderson Leite, que fez companhia a Matheus Bueno e Pierre.

O comandante imaginou acertadamente que assim colocaria em prática um forte cinturão de marcação, que permitiu apenas duas chegadas perigosas do adversário à sua meta durante toda partida.

Ao fechar os espaços do adversário, a segunda proposta seria que o time bugrino se organizasse rapidamente em contra-ataques, e para isso a opção de escolha na lateral-direita foi por Heitor, atleta que faz transição mais rápida do que Pacheco.

Todavia, como o atacante de beirada Fernandinho, do Mirassol, foi bastante acionado, Heitor teve que cuidar mais da parte defensiva e a saída de bola do Guarani foi prejudicada pela marcação alta do Mirassol.

Assim, sem que os jogadores bugrinos valorizassem a posse de bola, o adversário a recuperava e tentava se organizar, porém sem que as jogadas fluíssem.

Guarani dominou bem o Mirassol. Foto: Raphael Silvestre – GFC

ANDERSON LEITE

Na prática, o Guarani só conseguiu um ‘respiro’ a partir dos 35 minutos do primeiro, já sem o lesionado volante Anderson Leite, que deu lugar para o atacante Marlon Maranhão.

A partir daí, ele passou a se aproximar da meta adversária, com sequência de quatro finalizações.

Se nas duas primeiras, João Victor e Luan Dias erraram bastante o alvo, na terceira, em cobrança de falta, o lateral-direito Heitor pegou forte na bola e exigiu defesa de Alex Muralha, a primeira até então.

FRANGAÇO

Aí prevaleceu a tese da insistência de finalizações, mesmo que de longa distância.

Foi quando, aos 47 minutos, João Victor arriscou chute rasteiro neste estilo, basicamente no centro da meta, e o goleiro Alex Muralha sofreu um frangaço: Guarani 1 a 0.

Até então, apesar da maior posse de bola, o Mirassol havia levado perigo apenas em erro de saída de bola do Guarani, aos 11 minutos, ocasião que o volante Matheus Bueno foi desarmado e, no desdobramento da jogada, o centroavante Dellatorre chutou a bola no travessão.

2º TEMPO FRACO

O jogo ficou até pior durante o segundo tempo, com o Mirassol se esbarrando no bem montado esquema defensivo do Guarani, que por sinal até criou duas chances para ampliar a vantagem, exigindo duas defesas de Alex Muralha.

Na primeira, em conclusão de Luan Dias, a bola tocou no peito do goleiro. Depois, um chute com ‘endereço’ de João Victor, outra defesa.

Na base do desespero, até que o Mirassol teve a chance do empate aos 48 minutos, quando, em finalização de Iury Castilho, a bola foi devolvida pelo poste esquerdo do goleiro Pegorari.

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