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Corinthians escorrega de novo e pode influir no Paulistão

Por SÉRGIO CARVALHO

São Paulo, SP, 14 (AFI) – O Corinthians, como eu esperava, não conseguiu fazer quatro gols no Barcelona, de Guayaquil, em seu estádio, na noite da última quarta-feira. Por esse motivo, está definitivamente fora da Copa Libertadores da América 2025. No jogo de quarta, o máximo que o time conseguiu foi marcar dois gols e, ainda assim, o último só aconteceu no finalzinho do segundo tempo.

Uma prova inconteste de que o esquema tático adotado por Ramón Diaz, não funcionou mais uma vez (como já acontecera no Equador).  O Corinthians de hoje tem um bom time, e até um bom elenco. Mas seu treinador nem sempre escala bem ou escolhe o melhor esquema tático para cada jogo. Ele errou no jogo de ida e voltou a errar no jogo da volta.

DERROTA FATAL
De qualquer forma, somos obrigados a reconhecer que a derrota por 3 a 0 em Guayaquil, foi que enterrou o sonho corintiano de continuar na Libertadores. Fazer quatro gols em noventa minutos no jogo de volta, era mesmo um objetivo inatingível para o  atual time do Corinthians.

Tanto que, para fazer dois, na última quarta-feira, o time já suou sangue. E, ainda assim, o segundo gol só saiu aos 42 minutos do segundo tempo. A vitória alvinegra, de qualquer forma, foi justa, só que o placar não foi aquele que a torcida esperava. Isso só vem provar que ainda falta equilíbrio entre os diversos setores do time montado e dirigido pelo argentino Ramón Diaz.

Treinador que, até tem conseguido boa sequência de resultados, mas, no momento mais importante, acaba sendo o maior culpado pelos tropeços de sua equipe. Difícil é saber até quando a atual diretoria do clube vai mantê-lo no cargo. 

FUNCIONOU EM PARTE 
No jogo contra o Barcelona a defesa corintiana correspondeu em todos os sentidos. Quase não deu chances para o ataque adversário. No meio campo, Garro, mesmo fora de sua melhor condição física, foi o destaque. Correu muito, tentou criar jogadas para seus companheiros de ataque, mas, para sua decepção, Memphis e Yuri Alberto negaram fogo.

Em compensação, Felix Torres e André Carillo, mesmo vindo de trás, souberam como marcar os dois gols corintianos (Torres aos 39 minutos do primeiro tempo e Carrillo, aos 42 minutos do segundo). E foi só. A Fiel deixou o estádio de Itaquera desolada, mas com um grito que todo mundo pôde ouvir: “domingo, contra o Palmeiras, é guerra. É ganhar ou ganhar”.

PRESSAO NO PAULISTÃO
Fica evidente, portanto, que, para o torcedor corintiano, será preciso muito mais garra e empenho na partida de domingo, contra o Palmeiras. Esta será a única maneira de diminuir a mágoa da Fiel criada pela desclassificação na Pré- Libertadores.

O problema é que essa cobrança pode dar resultado inverso. Ela pode aumentar ainda mais a pressão psicológica sobre cada jogador corintiano nos dois jogos finais do Paulistão. Se isso acontecer, o Palmeiras será o grande  beneficiado, porque uma coisa é jogar contra um adversário bem armado e psicologicamente bem preparado.

Outra, é enfrentar um Corinthians pressionado e debilitado por uma derrota inesperada como a que aconteceu quarta-feira.  
Vamos ver no que dá… 

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