BLOG DO ARI
Podem argumentar que o Ceará não tem bola para brigar na ponta de cima desta Série B do Campeonato Brasileiro, mas inegavelmente a Ponte Preta de hoje, nas mãos do treinador Pintado, nada tem a ver com aquela de seu antecessor Felipe Moreira.
O empate por 1 a 1, na noite deste domingo em Fortaleza, foi alcançado porque o time pontepretano, apesar de suas limitações, agora tem uma cara.
A proposta de Pintado, durante o primeiro tempo, foi para que a sua equipe exercesse forte bloqueio no meio de campo, com três volantes – Felipe Amaral, Feliphinho e Léo Naldi -, coadjuvados pela postura do atacante Paulo Baya, só que trabalhando por dentro, na marcação, ora aparecendo no ataque para arriscar finalizações.
CAÍQUE FRANÇA
Assim, o lento time do Ceará, que optou por rodar a bola à procura de brecha, não conseguiu espaço para penetração na defensiva pontepretana, e passou todo primeiro tempo se valendo de um erro de Amaral, que perdeu a bola e propiciou finalização rasteira do atacante cearense Saulo Mineiro e precisa defesa do goleiro Caíque França.
Afora isso, registra-se que Paulo Baya, da Ponte Preta, exigiu que o goleiro Bruno Ferreira trabalhasse logo no primeiro minuto de partida.
GOLAÇO
O que a Ponte Preta jamais imaginou foi a felicidade do atacante Chrystian Borletta, do Ceará, pra bater com curva na bola, antes do primeiro minuto do segundo tempo, em direção ao ângulo direito do goleiro Caíque França, sem a mínima chance de defesa.
Depois disso, só restava à Ponte Preta mudar a estratégia de preocupação defensiva e se soltar ao ataque em busca do empate.
Por isso, depois dos primeiros 15 minutos do segundo tempo, Pintado mexeu no seu time ‘sacando’ o inoperante centroavante André para entrada de Igor Torres, que se movimentou bem mais.
A troca de Amaral por Lucas Nathan também teve objetivo de ganhar mais voluntariedade ofensiva.
SUSTO
E quando a Ponte Preta já estava mais encorpada na partida, seu torcedor se assustou quando o árbitro Anderson Daronco validou gol do Ceará aos 18 minutos, através de Saulo Mineiro, mas o VAR indicou lance faltoso na jogada, com bola batendo no braço do atleta cearense na disputa de cabeça com o Caíque França.
Na queda da bola, Saulo bateu de primeira, comemorou o gol, mas, após a revisão, o lance foi invalidado para desespero do treinador Guto Ferreira.
A Ponte Preta, ‘viva’ na partida, deu o troco aos 24 minutos, quando Paulo Baya arriscou chute de fora da área, houve rebote do goleiro Bruno Ferreira e acompanhamento do atacante Eliel que, de cabeça, mandou a bola para as redes.
CHANCES PERDIDAS
Como o jogo estava aberto para ambos os lados, Igor Torres, da Ponte, teve chance real para marcar, mas parou na defesa do goleiro Bruno Ferreira, aos 26 minutos.
Chance clara também teve o Ceará, em lance que o atacante Cléber, livre de marcação, porém desatento, desperdiçou.
No final da partida, aos 49 minutos, a equipe pontepretana ficou sem o lateral-esquerdo Artur, expulso por ter recebido o segundo cartão amarelo.
Quis o destino, todavia, que a Ponte, dois minutos depois, ao puxar contra-ataque, tivesse outra chance clara para sair vitoriosa, mas Léo Naldi ‘conseguiu’ chutar a bola para fora.
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COBERTURA COMPLETA
Este jogo teve amplo acompanhamento do Portal Futebol Interior. Inicialmente com a Rádio Futebol Interior e nas plataformas Youtube e Facebook, com narração de Marcelo Corsato, apresentação de Carlos Corsato, reportagens de André Luis e comentários de Frank Francisco. A TVFI também mostrou imagens ao vivo com narração de Eduardo Tolentino e Comentários de Israel Moreira. Confira um resumo abaixo.
TUDO PARA O GUARANI
Além de pontuar, a Ponte Preta dificultou ainda mais a situação do Ceará no objetivo de brigar por vaga de acesso ao Brasileirão 2024.
Além deste resultado, o Guarani foi beneficiado pelo tropeço do Novorizontino, que em seus domínios foi derrotado por 2 a 1, de virada, para a Chapecoense.
Isso depois do empate sem gols do Juventude contra o Sampaio Corrêa e da goleada sofrida pelo Criciúma por 3 a 0, para o Ituano, ambos no sábado.
COLUNAS ATUALIZADAS
Quem acessa a coluna de áudio Memórias do Futebol, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/
vai constatar como se morria de amigdalite na década de 70, durante cirurgia, como foi o caso do meia-atacante Geraldo, 22 anos de idade, atleta do Flamengo.
No texto doméstico do quadro Cadê Você, a história é sobre o ex-zagueiro Orlando Fumaça, de passagem pela Ponte Preta em 1980.
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