BLOG DO ARI
Campinas, SP, 29 (AFI) – Na postagem anterior, uma busca no século passado para reverenciar um dos maiores talentos do futebol brasileiro de todos os tempos: o saudoso Mané Garrincha. Confira!
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Amigo Raul Celestino Soares, que outrora foi presidente do Conselho Deliberativo do Guarani, fez análise com sabedoria sobre o comportamento de seu clube na derrota para o Botafogo, sexta-feira passada:
“Foi a pior partida do time bugrino neste Campeonato Brasileiro da Série B’.
Onde já se viu o apenas razoável Botafogo tomar conta do jogo, como se estivesse em seu estádio?
Alguns dirão que a expulsão do zagueiro Lucão teria implicado em desigualdade numérica de jogadores: dez contra onze.
Será?
Quantas vezes o meia Régis pegou na bola enquanto esteve em campo, até os 35 minutos do primeiro tempo?
DEZ DESDE O INÍCIO
Na prática, o Guarani já entrou em campo com dez jogadores, porque Régis apenas fez número em campo.
O treinador bugrino Umberto Louzer teria que explicar o que justificou a escalação dele, considerando-se que, quando tem entrado no transcorrer das partidas, não tem acrescentado absolutamente nada. Ou melhor: errando quase todas as vezes que pegou na bola.
Não é preciso conviver o dia a dia das atividades do Guarani para a lógica constatação que Régis, ao agregar no conjunto, por vezes à beira do gramado como se fosse coadjuvante de treinador, para incentivar seus companheiros, ganhou como recompensa de Louzer vaga na equipe, com a ausência do titular Bruninho, lesionado.
REALIDADE
Todavia, quando a imprevisibilidade do jogo exigiu que Louzer procedesse recomposição da zaga, com a expulsão do zagueiro Lucão, aos 33 minutos do primeiro tempo, ele caiu na realidade e não pensou duas vezes para sacar Régis, que deu lugar para Wálber.
Na bola, amizade, companheirismo e compensação por bom relacionamento é coisa relativa, que deve ser relevada por treinadores, cuja obrigação é escalar aquilo que tem de melhor no momento.
Aí, convenhamos que na ausência de Bruninho não era o caso de Régis ser escolhido como substituto.
QUEDA BRUTAL
Na realidade, vários jogadores do Guarani tiveram queda brutal de rendimento até no aspecto físico, e também não é preciso frequentar o dia a dia do clube para chegar à lógica constatação.
Parceiros na seção de comentários, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ , bem situaram que os laterais Diogo Mateus e Mayk já não fazem aquelas incursões frequentes ao ataque, como antes.
Atacantes de beiradas como Bruno José e João Victor, quando bem marcados, já não conseguem levar vantagem sobre adversários.
Por sinal, os treinadores Mozart Santos e Marcelo Chamusca, de Mirassol e Botafogo respectivamente, raciocinaram corretamente quando colocaram em prática forte marcação pelos lados do campo, e assim provocarem significativa redução de capacidade de penetração do time bugrino.
Logo, embora reconheça-se os méritos de Louzer em colocar em prática um plano de jogo consistente de marcação e velocidade nos contra-ataques, está faltando variação de jogo quando o adversário ‘manja’ o estilo do Guarani e coloca em prática o plano para aniquilá-lo.
OUSADIA DE CHAMUSCA
O jogo estava tão à caráter para o Botafogo, a ponto de o treinador Marcelo Chamusca ter feito a correta leitura de jogo e ser ousado ofensivamente, com objetivo de ganhar o jogo.
O que fez?
Sacou um volante, caso de Tarik, para colocar em campo um meia, caso de Ivonei.
Se o polivalente Thassio atua como lateral-direito e volante, deu lugar para o meia-atacante Lucas Cardoso.
E as trocas surtiram o efeito desejado.
Já do lado bugrino, a televisão mostrou o angustiado Louzer apenas gritando para o seu time sair de trás e ir ao ataque.
Aí o time desguarneceu a defensiva, provocando possibilidade de contra-ataque ao Botafogo, que no lance do gol chegou ao ataque com três jogadores contra dois bugrinos.
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