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Enfim, arquibancada vazia do Majestoso como nunca visto

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 3 (AFI) – Foi desalentador para a história do futebol de Campinas a conferência das imagens da TV Cultura mostrando ausência praticamente total de público na arquibancada central do Estádio Moisés Lucarelli, defronte as vitalícias, na manhã deste domingo, na melancólica despedida da Ponte Preta da Copa Paulista, com derrota para o Juventus por 3 a 1.

Minto! Operadores de câmeras de televisão flagraram o solitário treinador da equipe, Edson Abobrão, naquele local, quase no final da partida.

Teria sido expulso e cumpria suspensão?

Se a vexatória campanha deste time alternativo da Ponte Preta já não recomendava que seus torcedores sequer passassem perto do estádio na manhã deste domingo, considere a raiva deles pela decepcionante atuação no dérbi campineiro de sábado, na derrota para o Guarani por 1 a 0, no Estádio Brinco de Ouro.

E quando o atleta pontepretano Keverton anotou o gol de empate, diante do Juventus, ainda fez questão de comemorar com braços cruzados, como se fosse pose para fotografia, ignorando que o torcedor de seu clube estava de saco cheio e que aquela ‘gracinha’ era totalmente dispensável.

JUVENIL

Quem diria que até quando o juvenil da Ponte Preta jogava no Moisés Lucarelli ainda via-se torcedores naquela dependência, e agora o esvaziamento é a resposta aos atuais dirigentes.

Isso mostra que não é preciso manifestação de vândalos cercando o ônibus da delegação, para demonstrar desagrado com a performance da equipe.

A repulsa fica clara com aquele sagrado espaço do torcedor vazio.

E o borderô do jogo diante do Juventus mostrou 196 pagantes, algumas dezenas deles de torcedores juventinos, clube que precisava vencer para garantir vaga à próxima fase.

Então, façam os cálculos de mais um prejuízo da renda de R$ 2.355.

No penúltimo jogo da competição com a Ponte Preta como mandante, o público foi de 153 pagantes, renda de R$ 1.590 e prejuízo de R$ 19.632, considerando despesas maiores com segurança privada de R$ 5.350 e R$ 3.370 de ambulância.

A rigor, o início do jogo diante do Juventus teve atraso de quatro minutos, para espera da chegada da ambulância.

De quem foi a culpa?

REFLEXÃO

Cadê o Conselho Deliberativo da Ponte Preta para exigir os devidos esclarecimentos dos cartolas, para que essa situação fosse provocada?

Essa anormalidade não deve ser justificada como acaso do futebol.

Quando os conselheiros vão se manifestar e exigir justificativas convincentes?

MAIS PREJUÍZOS

Vão cobrar da atual gestão do clube sobre quem vai arcar com esse despropósito prejuízo na Copa Paulista, com custo prorrogável até 15 de outubro?

Antes do início da competição, evidente que programações de contratos dos jogadores e comissão técnica se estenderiam pelo menos até a citada data.

A conta ficará exclusivamente para o clube, ou quando se imaginou que teria validade a tentativa de conquista de título e consequente vaga à Copa do Brasil algum empresário estaria envolvido no negócio?

Como a sessão fiasco da Ponte Preta se encerrou neste domingo, com conquista de apenas seis pontos em dez jogos, o clube ocupou a 14ª colocação da primeira fase entre os 18 participantes.

REPENSAR COMPETIÇÃO

A rigor, está na hora de a FPF (Federação Paulista de Futebol) repensar a manutenção da Copa Paulista no modelo atual, com perspectiva de vaga à Copa do Brasil ou Série D do Brasileiro.

Na oitava rodada da competição, exceto a Lusa que teve público de 1.904 torcedores no jogo com o São Bernardo, e Grêmio Prudente e XV de Piracicaba, com cerca de 1,5 mil pagantes em suas respectivas partidas diante de Marília e Oeste, respectivamente, os demais jogos contaram com público irrisório, como Mirassol e Comercial com 147 pessoas.

SÉRIE B

Em relação a campanha abaixo da expectativa nesta Série B do Brasileiro, apenas justificar erros de administrações anteriores não ‘cola’.

Mesmo com parcos recursos, claro que seria possível a montagem de um grupo mais homogêneo.

Foi alertado aqui que se a contratação do centroavante André não estivesse atrelada à produtividade, seria uma desproporção.

E aí: cobraram do presidente Marco Eberlin a devida explicação de como foi a vinda do atleta à Ponte Preta?

Não bastasse o rendimento bem aquém do projetado, o atleta ainda é reincidente em recebimento injustificável de cartões amarelos por reclamação?

MEMÓRIAS DO FUTEBOL

Está no ar, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/ , o áudio Memórias do Futebol, com enfoque sobre o ex-ponta-de-lança Juninho Paulista, de atleta de grandes clubes a gestor do Ituano, e agora como coordenador de futebol da CBF.

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