Campinas, SP, 07 (AFI) – O Brasil dá o pontapé inicial nas Eliminatórias à Copa do Mundo de 2026 nesta sexta-feira (08). O primeiro confronto de Fernando Diniz à frente da Amarelinha é diante da Bolívia no Mangueirão, em Belém, às 21h45; treinador abre o ciclo para o próximo Mundial, buscando manter a escrita da Seleção Brasileira de sempre garantir vaga na competição.
Eliminado nas quartas de final por duas Copas consecutivas, o Brasil vem de duas derrotas e uma vitória nos amistosos que disputou após eliminação frente à Croácia: perdeu para Senegal e Marrocos, mas batendo Mali. Os bolivianos, por outro lado, foram derrotados por Panamá e Equador, porém empataram contra o Chile sem gols.
BASE MANTIDA
Dos jogadores esperados para serem acionados como titulares no Brasil, serão cinco alterações em relação à escalação que iniciou na desclassificação diante dos croatas. Destas, duas são de não convocados à Copa de 2022: zagueiro Gabriel Magalhães — substituto de Thiago Silva — e Renan Lodi, acionado no lugar de Éder Militão; Bruno Guimarães, Ederson e Rodrygo ganham as vagas de Lucas Paquetá, Alisson e do lesionado Vinícius Júnior, respectivamente.
Durante os treinos na capital paraense, Neymar permanecia como dúvida entre os 11 iniciais da Canarinho. O camisa 10 chegou com dores na coxa e a mão enfaixada, contudo deverá ocupar um espaço na titularidade do Brasil. Último a chegar substituindo Antony, que foi desconvocado por problemas extracampo, Gabriel Jesus é esperado para ficar entre os reservas.
Mantido do Mundial, o volante Casemiro é um dos principais pilares do time desde a Era Tite. O cabeça de área reconhece a mudança de metodologia, entretanto a manutenção da base será um trunfo para se adaptar: “Sabemos que cada treinador tem sua filosofia, suas qualidades e sua forma de jogar. Fernando Diniz está nos mostrando vídeos, está nos dizendo como gosta de ver o time jogar. Já temos uma base que veio da Copa do Mundo. Não vai ser problema essa adaptação”, afirmou o meio-campista brasileiro.
VERDE IMPREVISÍVEL
Com 48 jogadores relacionados para os confrontos contra Brasil e Argentina, a Bolívia é uma incógnita. Uma das poucas certezas é que o técnico Gustavo Costas utilizará dois times diferentes nas respectivas partidas; fora de casa, o comandante da Verde decide pela cautela, acionando uma escalação de maior precaução e provavelmente mais recuada, buscando priorizar os contra-ataques.
Da lista total da convocação, são cinco goleiros, 18 defensores, 12 meio-campistas e 13 atacantes; destes, apenas cinco atuam fora da América do Sul. Com apenas três participações na Copa do Mundo, tendo disputado a última em 1994, os bolivianos tentam surpreender para voltar a garantir vaga no Mundial. Acumulando passagens marcantes pelo futebol brasileiro, o atacante Marcelo Moreno — será o atleta que mais vezes vestiu a camisa da Verde — se mostra bastante motivado para o duelo.
“É sempre uma honra defender o meu país, tenho orgulho de representar essa camisa e o futebol boliviano. Jogar contra o Brasil tem sempre um gosto especial, pois eu tenho muita história em grandes clubes de lá, respeito muito a cultura, o povo e principalmente o futebol brasileiro. Vai ser um jogo muito especial e eu espero que possamos conseguir um resultado importante, para iniciarmos bem a competição”, declarou Moreno.
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