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Será que os clubes de Campinas estão na direção certa em contratações de atletas?

Campinas, SP, 23 (AFI) – Clubes de porte médio e com dívidas assustadoras precisam ter zelo duplicado quando sondam contratações de jogadores.

Por vezes, o atleta chega bem recomendado, mas, por razões diversas, não ratifica aquilo que dele se esperava.

O Guarani ‘acordou’ neste troço de buscar novos jogadores para o seu elenco, em procedimento que a mídia reputa costumeiramente como reforços, sem se dar conta se de fato o atleta vai reforçar a equipe.

A Ponte Preta tenta controlar seu imbróglio de dívidas com jogadores que passaram pelo seu clube, e aí entrou em campo o tal de ‘transfer ban’, que impede contratações.

BETO ZINI

Dos quatro novos atletas anunciados para o elenco bugrino, aqueles que vieram do Criciúma podem ser caracterizados como razoáveis, e muito provavelmente não indicados como titulares.

O zagueiro Rayan já mostrou ser destemido para valorizar a saída de bola de trás, todavia sem outros incrementos que recomendam aplausos.

O lateral-esquerdo Helder, 1,79m de altura, foi reserva de Marcelo Hermes por relativo período, até que se alternaram na posição.

Se o Guarani contasse com dirigente do perfil do ex-presidente Beto Zini, sempre antenado no mercado da bola, de certo projetaria a vinda do lateral-esquerdo PK, que já se desligou do Cuiabá, clube que defendeu por empréstimo até recentemente, com retorno ao Ypiranga de Erechin (RS), onde foi considerado o melhor jogador da posição no último Campeonato Gaúcho.

Sobre o volante Anderson Leite, 1,83m de altura, e o atacante Gabriel Santos, tenho vaga lembrança, e aí transfiro opiniões aos parceiros deste espaço, que opinam no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br .

MÁRCIO SILVA

Como cogita-se a hipótese de o Guarani tentar negociar com o Coritiba a vinda do zagueiro Márcio Silva, pode-se assegurar que ele deixou impressão favorável quando esteve em Campinas atuando pelo Botafogo de Ribeirão Preto, ocasião que mostrou frieza para sair jogando de trás e força física em confrontos contra atacantes bugrinos.

PONTE PRETA

Considerando-se que brevemente a Ponte Preta poderá voltar ao mercado em busca de jogadores, infelizmente não conta com um dirigente também antenado, como foi Peri Chaib.

Na recente liberação do zagueiro Thiago Oliveira ao CSA, o bom senso indicava que de lá – numa composição por empréstimo – a Ponte Preta pudesse trazer o volante Guilherme Rend, que deixou impressão favorável ano passado, na passagem pelo Tombense.

Rend sofreu lesão no joelho, foi submetido a cirurgia, e atuou apenas 12 partidas nesta temporada.

Se disserem que a Ponte já conta com vários volantes, seria um motivo a mais para se tentar fazer negócio com o Botafogo (RJ), que no começo deste ano sondou atravessar o interesse do Vasco por Léo Naldi, conforme informação do jornal carioca O Dia.

Convencionando-se que ainda haja interesse dos botafoguenses, dirigente calejado de certo tentaria troca por empréstimo, recebendo o centroavante Erison, que retornou ao clube carioca após passagem pelo São Paulo marcada por seguidas lesões.

Salário alto de Erison? Que cada clube continue pagando os respectivos salários de seus jogadores, num suposto desfecho do negócio.

Já sem o lateral-direito Mailton e com Wenderson disponibilizado, a Ponte Preta vai a procura de outro jogador para a posição.

Como muito provavelmente cartolas pontepretanos não observaram, vai aqui a dica: Pedro Costa, 30 anos, 1,84m de altura, do Tombense, que também já atuou como volante.

BRUNO HENRIQUE

Também seria demais esperar que cartolas da Ponte Preta se acomodassem diante do computador, para assistir jogos de outros Estados do País, pela Internet.

Logo, nunca ouviram falar no atacante de beirada Bruno Henrique – que não é do Flamengo -, mas teve passagem recomendável pelo Corisabbá, do Piauí, e hoje está vinculado ao Valeriodoce, de Minas Gerais.

Quando o vi atuando pelo Corisabbá, mostrou-se driblador e rápido.

Não custa a busca por outras informações sobre o atleta, cujo custo de transferência seria baixo.

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