Bauru, SP, 31 (AFI) – O Noroeste se manifestou oficialmente depois do árbitro Ilbert Estevam da Silva relatar na súmula que o jogo contra a Portuguesa Santista, no último sábado, foi paralisada duas vezes por gritos homofóbicos da torcida alvirrubra.
“Aos 41 minutos do primeiro e aos 70 minutos do segundo tempo, paralisei o jogo após tiros de meta cobrados pelo goleiro da equipe visitante ouvir o som de “bicha” vindo da torcida da equipe EC Noroeste. Informo ainda que foi avisado ao diretor da partida e repassado imediatamente ao sistema de som sobre tais gritos homofóbicos. O sistema de som prontamente solicitou que os gritos fossem cessados”, relatou o árbitro.
No entanto, o Noroeste disse que a torcida estava gritando “Priscila” ao invés de “bicha” para o goleiro da Portuguesa Santista, que em seu Instagram tem o nome de Wagner Priscila Coradin.
“O Esporte Clube Noroeste comunica que o árbitro Ilbert Estevam da Silva mentiu descaradamente na súmula, ao citar a palavra ‘bicha’, onde todos os canais de transmissão, os profissionais da imprensa e mais de 5 mil torcedores testemunharam que era ‘Priscila’”, comunicou o clube.
Outra reclamação do Noroeste foi em relação a expulsão do técnico Moisés Egert já nos minutos finais da partida. O dirigente Reinaldo Mandaliti afirmou que vai comunicar a FPF sobre os erros de Ilbert Estevam da Silva.
O primeiro jogo da semifinal entre Noroeste e Portuguesa Santista terminou empatado sem gols. A decisão será no próximo domingo, no Estádio Ulrico Mursa.
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