Campinas, SP, 3 (AFI) – Um pequeno grupo de ‘gazeteiros’ esteve reunido na tarde fria de quarta-feira no distrito de Sousas, em Campinas, para fazer uma homenagem a um dos destaques do Esporte Clube GAZETA: Tatão, ex-jogador e dirigente.
Mais uma vez sob o comando de Peri Chaib, presidente honorário do ECG, o grupo entregou a Tatão um cartão de prata por seus relevantes serviços prestados ao clube, tanto como jogador (até 1987) como dirigente.
Radicado em Campinas, Tatão é irmão de Pinho, um dos mais experientes técnicos do Interior de São Paulo, e que, aos 80 anos, ocupa atualmente a gerência de futebol do Comercial, de Ribeirão Preto.
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GAZETA COMEMOROU JUBILEU DE DIAMANTE. Veja!
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Tatão não pode receber a honraria no último dia 21 de junho, quando uma festa marcou o Jubileu de Diamante (75 anos) de fundação do GAZETA. O homenageado, de poucas palavras, agradeceu:
“É uma honra receber esta homenagem, porque sei que a história do Gazeta é muito rica de histórias e de grandes jogadores e eu me considero apenas um que ajudou sempre com o time” – comentou.
Além de Peri Chaib estiveram reunidos no Bar Central de Sousas, à beira do Rio Atibaia, Paulo Choco, Ricardo Moreno, Milton Arrivabene, Sá, Didi, Nelsinho Baptista e Élcio Paiola.
TRICAMPEÃO NOS ANOS 1960
Milton Arrivabene, atualmente com 83 anos e esbanjando saúde, lembrou de grandes jogadores que passaram pelo GAZETA.
Mas também não perdeu a chance de apontar como ‘timaço’ o tricampeão da década de 60 – 1963, 1964 e 1965 – e que ainda levou o título da cidade mais duas vezes (pentacampeão) até início dos anos 70.
Aquele time tinha, entre outros, a dupla de zaga formada por Hamilton e Peró, o goleiro Abdalla, e no ataque Dininho, Cid, Serrinha, Babá e Peri.
O Esporte Clube GAZETA foi fundado no dia 10 de junho de 1950 e reinou absoluto no futebol de Campinas por décadas. Por lá passaram grandes jogadores, muitos deles que se tornaram profissionais, ou então construíram carreira e vida na cidade.
Nos anos de 1980 se arriscou no profissional, disputando na época, a Terceira Divisão e chegando às semifinais.
NELSINHO BAPTISTA PRESENTE
Entre os presentes, destaque para o técnico Nelsinho Baptista, que veio de São Paulo apenas para cumprimentar Tatão e Peri Chaib, além de rever amigos.
Nelsinho lembrou de uma história ocorrida em 1969, quando aos 17 anos foi indicado por Peri Chaib para ser o capitão da Ponte Preta. Naquele ano, a Macaca garantiu o acesso à elite do futebol paulista para a temporada seguinte, de 1970.
“Me surpreendi porque tínhamos no time vários jogadores experientes como o Geraldo Spana e o Roberto Pinto, mas me deram a missão e aceitei”.
O time base da Ponte Preta na época era este: Wilson; Nelsinho, Samuel, Araújo e Luizinho; Teodoro e Roberto Pinto; Alan, Dicá, Djair e Adilson. O técnico era Zé Duarte.
Foto: Acervo UNICAMP – V8